A promessa do primeiro superesportivo nacional foi momentaneamente adiada pelo fabricante Rossin-Bertin. Motivo: sai o motor V10 da BMW previamente anunciado, entra em cena um novo protagonista – ainda a ser definido.
Destaque do último Salão do Automóvel, o Vorax andou sumido dos noticiários desde a bateria de testes realizados em Santa Catarina no final de 2010. Na época, o projeto do designer brasileiro Fharys Rossin realizava os primeiros testes de rodagem, com direito aimpressões ao dirigir conduzidas pela Quatro Rodas.
O Vorax foi apresentado no Salão como um projeto a ser fabricado no Brasil, mas com boa parte da tecnologia oriunda da BMW. O primeiro protótipo trouxe suspensão, direção e freios do atual Série 6, e o motor V10 aspirado de 507 cavalos da geração E60 do M5, que acaba de ser substituído por um V8 biturbo.
Essa aparente desatualização do motor já havia sido notada no Salão, mas acabou sendo aceita como uma opção de Rossin por um motor aspirado, sem sobrealimentação. Agora, uma nota feita pelo MotorDream diz que o novo motor deverá ser um V8 de 620 cavalos, mas não detalha qual será o fornecedor, nem suas características, como o deslocamento.
Além da troca do propulsor, a Rossin-Bertin ainda deve mais informações sobre todos os procedimentos anunciados no final do ano, como testes em túnel de vento, testes de avaliação em condições extremas de frio e calor e até mesmo crash-tests. Tudo isso deve resultar em um veículo sensivelmente diferente do visto no Salão – cujo design, vale lembrar, dividiu opiniões.
Em novembro de 2010, o fabricante anunciava que já tinha 40 encomendas firmadas, cada uma por aproximadamente 700 mil reais, e com as primeiras entregar previstas para meados de 2012. Com o atraso, os exemplares só devem chegar aos clientes no início de 2013.
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