A moral é a seguinte, você tem dinheiro, e está procurando um carro novo pra sua coleção ou já está trabalhando em um outro clássico que você já tem, quando de repente, você dá de frente com um carro assim. Um hot-rod nato, e com potencial pra se tornar um carro de outro mundo. Essa é a história de Barry Blomquist e do seu Corvette C1RS de 1962, e eu vou mostrar um pouquinho do que veio a ser o seu carro.
O carro não era mais nada, estava fadado a ser esquecido e jogado fora, como entulho, até que seu dono o encontrou. Refez a carroceria, toda em fibra de vidro, num design do que ele achava que o C1 deveria parecer. Óbvio que com o passar do tempo e com o caminhar das coisas no projeto, ele viu que algumas modificações poderiam ser feitas, e precisou de um modelador 3D pra ir tendo idéias melhores de como o carro deveria ficar. Não era um projeto inédito, reviver um Corvette clássico, colocando nele mecânica e estrutura de uma geração atual.
O coração do projeto é uma obra prima. De verdade. É um motor V8 LS7 do Corvette C6, fabricado sob medida pela Kinsler com filtros e entradas de ar montadas com fibra de carbono. Não foi especificada a litragem do motor, mas deve girar na casa dos 7 litros. Ele produz 618 cv e 635 lbft de torque. É um chute na tua coluna a arrancada do carro. Trabalhando com o motor, tem uma transmissão Tremec T56 de seis marchas, tudo pra fazer o carro ser suave e preciso na hora que ele for exigido. Os freios são Brembo pra garantir que a parada vai frear quando tiver que frear e molas são Eibach, todo o resto do conjunto suspensão e chassis, foi feito sob encomenda.
O interior é conceitual demais. Inspirado na modernidade dos Corvettes atuais com um trabalho de tapecaria e estofamento que só se via nos carros antigos. O painel é de alumínio, inteiro trabalhado, e aquele botão vermelho (clica na imagem pra ampliar) atrás da alavanca do câmbio, é o Starter do motor. Os mostradores são exclusivos e desenhados para esse carro especificamente, mesmo porque, nada deveria não ser custom num carro desses, certo? Na outra foto na galeria, você consegue ver em detalhe o ‘pseudo Sant’Antônio’ do carro totalmente integrado ao desenho e com o bocal do tanque escondido, logo atrás da cabeça do piloto/motorista.
A grade exclusiva e as lanternas led embaixo que vem do Porsche 997 dão um toque especial pro carro. As rodas forjadas, também feitas sob medida E encomenda, são de 19″ na dianteira e 20″ na traseira e são calçadas com pneus Michelin Pilot Sport PS2s 275/30 (dianteira) e 335/30 (traseira).
http://www.areadedescanso.org/2012/01/27/corvette-c1rs-1962/
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