Chevette, o sedã popular
Chevrolet Chevette: o sedã popular
Modelo lançado em 1973 chegou para conter o sucesso do rival da Volkswagen
Um sedã feito para concorrer com o “Sedan” Volkswagen e
tantos outros modelos compactos.
Nascido em 24 de abril de 1973 com tração traseira,
amplo espaço interno e desenho atraente,
o Chevrolet Chevettenão chegou a ameaçar
o reinado do Fusca. Mas deixou seu nome gravado
na história da indústria automobilística nacional e
na memória de muitos consumidores.
Moderno para a época, o modelo causou
impressão muito boa, de acordo com a matéria de
Autoesporte publicada à época de seu
lançamento.
“O entrosamento ‘homem-máquina’ é imediato
“O entrosamento ‘homem-máquina’ é imediato
no Chevette. Demos a partida e saímos
rodando com ele como se já fôssemos
velhos conhecidos. Depois de alguns minutos,
a impressão é de que sempre guiamos este automóvel,
tal a sua obediência às manobras feitas ao volante.”
Outro ponto também elogiado pela avaliação
Outro ponto também elogiado pela avaliação
realizada na época foi a manobrabilidade do
Chevrolet, qualidade que foi um de seus
pontos fortes ao longo de toda a sua produção.
“A ‘servilidade’ aos desejos no motorista,
a estabilidade, a boa resposta à aceleração
e a excelente estabilidade tornam esse
automóvel de fato delicioso de dirigir.”
Nos detalhes, o modelo agradou de uma
Nos detalhes, o modelo agradou de uma
forma geral. Os bancos dianteiros, por exemplo,
traziam um sistema de ajuste longitudinal
sem trilhos, que garantia maior segurança
a motorista e passageiro.
Os pedais suspensos, apesar de pequenos,
ofereciam posição e altura favoráveis ao
acionamento correto mesmo para quem
guiava o sedã pela primeira vez.
A matéria destacava ainda o alto grau de
A matéria destacava ainda o alto grau de
segurança do modelo, compatível às normas
da Europa e dos Estados Unidos.
Itens como sistema de freios com
duplo circuito (com discos opcionais
para as rodas dianteiras), tanque de
combustível entre o encosto do banco
traseiro e o porta-malas, direção não
penetrante, luzes de alerta, maçanetas
externas embutidas, dupla trava de
segurança no capô e botões do painel
achatados e feitos de material “não contundente”
o tornavam realmente seguro.
Por baixo do capô, o moderno motor 1.4 com
Por baixo do capô, o moderno motor 1.4 com
comando de válvulas no cabeçote era
garantia de bom desempenho e baixo
consumo de combustível. Com ele,
o bom e velho Chevette oferecia
60 cavalos de potência (líquida) a 5.400 rpm e
9,2 mkgf de torque (líquido) a 3.600 rpm.
Outra vantagem era o bom espaço do cofre,
que facilitava o acesso a qualquer peça do
motor que precisasse ser trocada.
Com tantas virtudes, o Chevrolet,
Com tantas virtudes, o Chevrolet,
construído na então nova fábrica da GM,
em São José dos Campos (SP), caiu no
gosto do consumidor e já em março de 1
974 chegou a 50 mil unidades produzidas,
número que saltou para 100 mil em
novembro do mesmo ano. No ano seguinte,
em abril, a montadora lançou o
Chevette Especial e, em novembro,
a versão SL (Super Luxo) chega como grande
destaque da linhaChevrolet 1976.
Com as novidades introduzidas no modelo,
Com as novidades introduzidas no modelo,
as vendas continuaram num ritmo crescente,
tanto que a produção bateu nas 200 mil
unidades em maio de 1976. Seis meses depois,
na décima edição do Salão do Automóvel,
a versão esportiva GP-II é apresentada ao público.
A nova opção do Chevette foi lançada
oficialmente no dia 23 de janeiro de 1977,
durante o Grande Prêmio do Brasil de Fórmula 1,
em Interlagos. Com novos comando de válvulas,
distribuidor e carburador, o modelo havia ficado
20% mais econômico.
O mês de agosto trouxe um Chevette com a
O mês de agosto trouxe um Chevette com a
frente diferente, redesenhada para atualizar
o modelo oferecido na linha 1978. Já a linha
1979 trouxe como novidade a opção de
carroceria com quatro portas –
demorou um pouco a chegar,
mas vale lembrar que nessa época os
brasileiros preferiam os modelos de duas portas.
Pensando no aumento da família, a GM
Pensando no aumento da família, a GM
apresentou à imprensa, em novembro de
1979, a linha Chevrolet1980,
que incluía o Chevette Hatch.
O modelo, que continuava bem
no ranking de vendas, emplacou 500 mil
unidades em fevereiro de 80. Cinco meses
depois chega mais um reforço: o motor
movido a álcool.
Setembro de 80 marcou a apresentação
Setembro de 80 marcou a apresentação
da linha 1981, que contava com a nova
perua Chevette Marajó e a versão
Hatch SR 1.6 L. Já em 81, no mês de
março, o Chevette Hatch recebeu o título
de Carro do Ano, concedido por Autoesporte.
Daí em diante o modelo continuou marcante.
Daí em diante o modelo continuou marcante.
Ganhou a versão picape Chevy 500
em outubro de 1983, foi o líder de vendas no
País no mesmo ano (85.894 unidades),
atingiu a produção de um milhão de unidades
em março de 1987, foi oferecido na
versão Júnior 1.0 em 1992 e teve como
sobrevida a opção L 1.6, lançada em abril
de 1993. Em 12 de novembro do mesmo ano,
o modelo sai de cena com a respeitável
marca de 1,6 milhão de unidades produzidas.
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