Apesar de no Brasil os modelos com estilo aventureiro serem razoavelmente populares, principalmente entre os compactos, na Europa a história é diferente. A Volkswagen deixou para levar ao Velho Continente o conceito “cross” somente depois do sucesso do primeiro CrossFox no Brasil. E após versões com predicados “off-road” do Polo, Golf Plus e da minivan Touran, a marca alemã enfim resolveu entrar no filão europeu das stations aventureiras mais refinadas ao lançar o novo Passat Alltrack.
O segmento, inaugurado ainda no fim dos anos 1990, já contava com representantes de Audi e Volvo – com as A4 e A6 Allroad e a pioneira XC70 respectivamente. Ao longo dos anos, as stations com adereços fora-de-estrada acabaram ofuscadas pelo sucesso dos SUVs, que faziam a mesma função, mas oferecendo mais espaço e versatilidade – e maior consumo também. Agora, com a redução forçada no tamanho dos carros e motores, as peruas lameiras chiques voltam à cena com espaço garantido.
Com visual “off-road”, altura maior do solo e a tração integral 4Motion, a Alltrack pretende chegar aonde os Passat Variant normais não vão. A station ganhou adereços estéticos, como os arcos das rodas em plástico escuro e um protetor metálico na base do para-choque dianteiro. A suspensão elevada e as rodas grandes contribuem para o ar mais atlético do modelo. De resto, mantém o porte elegante e a discrição para encarar trilhas leves sem fazer maiores alardes.
Na Europa, a Alltrack tem três opções de motor, dois a gasolina – um 1.8 litro TSI de 160 cv e um 2.0 TSI de 210 cv – e o eficiente 2.0 TDI diesel em duas variantes, com 140 cv e 170 cv. Há opção pelo câmbio automatizado de dupla embreagem DSG para os mais potentes. Em vários mercados, apenas o motor a diesel será oferecido, já que é o preferido pelos europeus tanto pelo consumo mais baixo, quanto pelo maior torque que propicia uma melhor utilização no eventual fora-de-estrada que o modelo irá enfrentar. A força é sempre distribuída pelo sistema de tração integral 4Motion – com um diferencial central Haldex de acoplamento viscoso – da Volkswagen, que envia mais torque para cada roda de maneira independente de acordo com a necessidade.
A intenção da marca com a nova versão é oferecer um pouco mais de capacidade off-road que as tradicionais stations com tração integral, muito valorizadas nos países mais frios, onde as ruas e estradas ficam cobertas de gelo e neve durante o inverno. Nesses casos, somente um carro com quatro rodas motrizes dá a segurança necessária. A maior altura de rodagem ainda melhorou os ângulos de ataque e saída do modelo, que agora encara subidas de até 16° de inclinação de frente e 13,6° atrás. Na Variant normal são 13,5° e 11,9° respectivamente.
O interior mantém a sobriedade conhecida da linha Passat. Na prática, a única novidade por dentro é a inscrição Alltrack à frente da alavanca de câmbio. Estão lá todos os dispositivos eletrônicos de conveniência e segurança exigidos pelo público europeu. Mas não é um carro barato. A versão topo, com o 2.0 diesel de 170 cv e câmbio DSG, custa 40.070 euros – cerca de R$ 94 mil. Acabamento em couro, sistema de navegação por GPS e o ar sofisticado das gamas mais caras da Volkswagen foram mantidos, apesar do apelo mais jovial e até esportivo da Alltrack
O segmento, inaugurado ainda no fim dos anos 1990, já contava com representantes de Audi e Volvo – com as A4 e A6 Allroad e a pioneira XC70 respectivamente. Ao longo dos anos, as stations com adereços fora-de-estrada acabaram ofuscadas pelo sucesso dos SUVs, que faziam a mesma função, mas oferecendo mais espaço e versatilidade – e maior consumo também. Agora, com a redução forçada no tamanho dos carros e motores, as peruas lameiras chiques voltam à cena com espaço garantido.
Com visual “off-road”, altura maior do solo e a tração integral 4Motion, a Alltrack pretende chegar aonde os Passat Variant normais não vão. A station ganhou adereços estéticos, como os arcos das rodas em plástico escuro e um protetor metálico na base do para-choque dianteiro. A suspensão elevada e as rodas grandes contribuem para o ar mais atlético do modelo. De resto, mantém o porte elegante e a discrição para encarar trilhas leves sem fazer maiores alardes.
Na Europa, a Alltrack tem três opções de motor, dois a gasolina – um 1.8 litro TSI de 160 cv e um 2.0 TSI de 210 cv – e o eficiente 2.0 TDI diesel em duas variantes, com 140 cv e 170 cv. Há opção pelo câmbio automatizado de dupla embreagem DSG para os mais potentes. Em vários mercados, apenas o motor a diesel será oferecido, já que é o preferido pelos europeus tanto pelo consumo mais baixo, quanto pelo maior torque que propicia uma melhor utilização no eventual fora-de-estrada que o modelo irá enfrentar. A força é sempre distribuída pelo sistema de tração integral 4Motion – com um diferencial central Haldex de acoplamento viscoso – da Volkswagen, que envia mais torque para cada roda de maneira independente de acordo com a necessidade.
A intenção da marca com a nova versão é oferecer um pouco mais de capacidade off-road que as tradicionais stations com tração integral, muito valorizadas nos países mais frios, onde as ruas e estradas ficam cobertas de gelo e neve durante o inverno. Nesses casos, somente um carro com quatro rodas motrizes dá a segurança necessária. A maior altura de rodagem ainda melhorou os ângulos de ataque e saída do modelo, que agora encara subidas de até 16° de inclinação de frente e 13,6° atrás. Na Variant normal são 13,5° e 11,9° respectivamente.
O interior mantém a sobriedade conhecida da linha Passat. Na prática, a única novidade por dentro é a inscrição Alltrack à frente da alavanca de câmbio. Estão lá todos os dispositivos eletrônicos de conveniência e segurança exigidos pelo público europeu. Mas não é um carro barato. A versão topo, com o 2.0 diesel de 170 cv e câmbio DSG, custa 40.070 euros – cerca de R$ 94 mil. Acabamento em couro, sistema de navegação por GPS e o ar sofisticado das gamas mais caras da Volkswagen foram mantidos, apesar do apelo mais jovial e até esportivo da Alltrack
Ficha Técnica
Volkswagen Passat Alltrack
Motor: A diesel, dianteiro, transversal, 1.968 cm³, quatro cilindros em linha, turbo, quatro válvulas por cilindro e sistema de abertura variável de válvulas. Injeção direta common rail e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automatizado com seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle de tração.
Potência máxima: 170 cv a 4.200 rpm.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 8,9 segundos.
Velocidade máxima: 210 km/h.
Torque máximo: 35,4 kgfm entre 1.750 e 2.500 rpm.
Diâmetro e curso: 81 mm X 95,5 mm. Taxa de compressão: 16,5:1.
Suspensão: Dianteira independente em alumínio do tipo McPherson e amortecedores a gás. Traseira do tipo multi-link com subchassi e amortecedores a gás. Barras estabilizadoras na frente e atrás. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 245/50 R18 na frente e 275/45 R18 atrás.
Freios: Discos ventilados nas quatro rodas. ABS, EBD, assistente de frenagem de emergência e controle de frenagem em curvas.
Carroceria: Station wagon em monobloco, com quatro portas e quatro lugares. Com 4,77 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,55 m de altura e 2,71 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, laterais e do tipo cortina.
Peso: 1.725 kg.
Capacidade do porta-malas: 588 litros.
Tanque de combustível: 70 litros.
Produção: Ender, Alemanha.
Lançamento mundial: 2011.
Itens de série: Ar-condicionado automático, direção elétrica, trio elétrico, computador de bordo, volante multifuncional, partida por botão, rádio/CD/MP3/USb/iPod/Bluetooth, bancos dianteiros com ajuste de altura, airbags frontais, laterais e de cabeça, controle de estabilidade e de tração, ABS com EBD, assistência de frenagem de emergência e sensor de chuva com acionamento de farol baixo.
Preço na Europa: 40.075 euros (equivalentes a R$ 94.300).
Volkswagen Passat Alltrack
Motor: A diesel, dianteiro, transversal, 1.968 cm³, quatro cilindros em linha, turbo, quatro válvulas por cilindro e sistema de abertura variável de válvulas. Injeção direta common rail e acelerador eletrônico.
Transmissão: Câmbio automatizado com seis marchas à frente e uma a ré. Tração integral. Oferece controle de tração.
Potência máxima: 170 cv a 4.200 rpm.
Aceleração de 0 a 100 km/h: 8,9 segundos.
Velocidade máxima: 210 km/h.
Torque máximo: 35,4 kgfm entre 1.750 e 2.500 rpm.
Diâmetro e curso: 81 mm X 95,5 mm. Taxa de compressão: 16,5:1.
Suspensão: Dianteira independente em alumínio do tipo McPherson e amortecedores a gás. Traseira do tipo multi-link com subchassi e amortecedores a gás. Barras estabilizadoras na frente e atrás. Oferece controle eletrônico de estabilidade.
Pneus: 245/50 R18 na frente e 275/45 R18 atrás.
Freios: Discos ventilados nas quatro rodas. ABS, EBD, assistente de frenagem de emergência e controle de frenagem em curvas.
Carroceria: Station wagon em monobloco, com quatro portas e quatro lugares. Com 4,77 metros de comprimento, 1,82 m de largura, 1,55 m de altura e 2,71 m de distância entre-eixos. Airbags frontais, laterais e do tipo cortina.
Peso: 1.725 kg.
Capacidade do porta-malas: 588 litros.
Tanque de combustível: 70 litros.
Produção: Ender, Alemanha.
Lançamento mundial: 2011.
Itens de série: Ar-condicionado automático, direção elétrica, trio elétrico, computador de bordo, volante multifuncional, partida por botão, rádio/CD/MP3/USb/iPod/Bluetooth, bancos dianteiros com ajuste de altura, airbags frontais, laterais e de cabeça, controle de estabilidade e de tração, ABS com EBD, assistência de frenagem de emergência e sensor de chuva com acionamento de farol baixo.
Preço na Europa: 40.075 euros (equivalentes a R$ 94.300).
Nenhum comentário:
Postar um comentário