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quarta-feira, 21 de março de 2012

MINI COOPER ROADSTER.



Versão de entrada Cooper sai por R$ 132.950 e Cooper S, por R$ 114.950
Mini acaba de ampliar sua gama de modelos no Brasil. E o mais novo integrante do cardápio é apimentado e deve ser apreciado por, no máximo, duas pessoas; e, de preferência, a céu aberto. Trata-se do Roadster, o sexto modelo da marca britânica à disposição no mercado nacional. Ele desembarca nas 20 concessionárias Mini no País nas versões Cooper e Cooper S, ambas com motor quatro cilindros e 1.6 litro.
A configuração de entrada Cooper sai por R$ 132.950 e vem com motor aspirado e sistema de controle de válvulas variável Valvetronic, capaz de entregar 122 cavalos de potência e 16,3 kgfm de torque. O Cooper S, por sua vez, custa R$ 144.950. O bloco, nesse caso, vem com turbo, que ajuda a despejar 184 cv e 24,5 kgfm nas rodas dianteiras. De acordo com o fabricante, a variante aspirada vai do zero aos 100 km/h em 9,2 segundos e atinge 199 km/h, de velocidade máxima. A opção mais potente, por sua vez, leva 7 s para atingir os três dígitos do velocímetro e chega a cravar 227 km/h.
Pacote de personalização John Cooper Works também é oferecido
De acordo com Matheus Pereira, coordenador de Vendas da Mini Brasil, a expectativa é de que o Roadster feche 2012 com 100 unidades emplacadas. Ainda segundo o executivo, 50 unidades do conversível já estão à venda no país, sendo que 35 delas vieram equipadas com o pacote de personalização John Cooper Works (JCW), disponível apenas para a configuração Cooper S. O kit inclui rodas de 17 polegadas, spoilers dianteiro e traseiro e saias laterais, além de itens de acabamento diferenciado no interior, entre elas costura na cor vermelha no aro do volante. Com todos esses mimos, o pacote JCW não sai por menos de R$ 151.950.
Acabamento mais esportivo diferencia Roadster dos demais modelos da linha Mini
As primeiras unidades do Roadster vem com capota de lona e acionamento totalmente manual (abertura, recolhimento e travamento). A BMW, marca que detém os direitos da Mini, garantiu que o próximo lote de veículos virá com teto semi-automático, em que apenas o travamento é feito manualmente, por meio de uma alavanca acima do para-brisa. E o espaço limitado a duas pessoas tem suas compensações. Uma delas é o porta-malas, com capacidade para acomodar 240 litros mesmo com a capota recolhida - isso graças, em parte, à ausência do estepe, dispensado pelo uso dos pneus run-flat.
Além do visual charmoso e do desempenho que remete ao kart, o Roadster tem entre seus destaques o sistema de mídia que realça a diversão ao volante. O sistema Mini Connected, por exemplo, oferece acesso à internet e redes sociais (Facebook, Twitter e Google), com informações exibidas na grande tela arredondada, situada ao centro do nada discreto mostrador do velocímetro. O aplicativo Drive Excitment, por sua vez, alerta o condutor por meio de indicadores bem-humorados e que lembram ícones de videogame - o aviso de abastecimento, por exemplo, é representado pela figura de um hambúrguer. O carro literalmente conversa com o motorista pelo equipamento de áudio. Mas apesar de inovadores, esses equipamentos tem duas limitações. Eles estão disponíveis apenas para quem tem iPhone e entende inglês. De acordo com Luiz Strozi, gerente de Treinamento e Técnico da Mini, a empresa está trabalhando em uma versão compatível ao sistema Android.
Primeiras unidades à venda chegaram ao país com sistema de teto totalmente manual
A degustação do Roadster foi feita em uma pista de asfalto, dentro de um condomínio de luxo, em São Carlos, no interior paulista. O trecho, de cerca de quatro kilômetros, incluía retas curtas, curvas de alta velocidade e "grampos" nas extremidades. A velocidade, apesar de controlada - o percurso foi feito em comboio e havia demarcações feitas por cones -, chegava facilmente aos 150 km/h, com a ajuda do câmbio Steptronic, de seis marchas, que se adapta ao modo de guiar do condutor. As trocas podem ser feitas manualmente com ajuda de hastes atrás do volante. Mais pesado que a variante hatch, o Roadster (1.205 quilos contra 1.140 kg) grudou na pista enquanto o pé direito pressionava o acelerador com vontade. A direção elétrica responde de forma direta e, com a ajuda dos controles eletrônicos de estabilidade e tração, a sensação de domínio sobre a máquina era ainda mais prazerosa. Acima dos 80 km/h, um aerofólio posicionado sobre a tampa traseira, surge melhorando o fluxo de ar sobre a carroceria. Abaixo dos 60 km/h, a asa recolhe automaticamente. O ponto negativo fica por conta da turbulência na cabine, quando a capota está guardada. Acima dos 100 km/h, o incômodo faz a gente ponderar se vale a pena viajar com o vento nos cabelos.
Roadster é a única novidade da Mini para o mercado nacional neste ano. A marca promete mostrar em outubro próximo, a versão final do protótipo Paceman, mostrado em Detroit (EUA), no ano passado. A novidade será a principal atração da Mini no Salão do Automóvel de São Paulo. As vendas devem começar em 2013.

http://revistaautoesporte.globo.com/Revista/Autoesporte/0,,EMI299399-15846,00-MINI+COOPER+ROADSTER+CHEGA+POR+R.html

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