Ajustável à sua família
O Chevrolet Spin chega para aposentar em uma tacada só Za ra e Meriva. Em versões de cinco e sete lugares, traz o novo motor 1.8 Econo. Flex e a opção de um bom câmbio automático de seis marchas
Texto José Antonio Leme
O Chevrolet Spin chega para aposentar em uma tacada só Za ra e Meriva. Em versões de cinco e sete lugares, traz o novo motor 1.8 Econo. Flex e a opção de um bom câmbio automático de seis marchas
Texto José Antonio Leme
Já se passaram seis meses desde que um protótipo com jeito de caixote foi agrado pela primeira vez nas estradas brasileiras. Hoje, sabemos que aquele objeto não identi cado era o monovolume Chevrolet Spin - por mais que a marca pre ra de ni-lo como um dois volumes. E ele chega com a importante missão de substituir de uma vez só Meriva e Za ra, modelos com mais de dez anos de estrada sem alterações consistentes na mecânica ou no design. A GM pretende vender 2,8 mil unidades mensais do Spin, que foi desenvolvido e projetado em São Caetano do Sul (SP). Para atingir esse objetivo, o Spin começa a ser comercializado em duas versões de acabamento, LT e LTZ. A primeira tem cinco lugares, como a Meriva; a segunda tem sete, como a Za ra. Ambas têm três anos de garantia.
Os preços de nitivos não haviam sido divulgados até o fechamento desta edição, mas a marca nos adiantou que o modelo partirá da casa dos R$ 45 mil em sua versão mais básica, chegando bem perto dos R$ 55 mil na mais completa. Gustavo Colossi, diretor de marketing da GM do Brasil, disse à MOTOR SHOW que, caso haja demanda, ainda pode, sim, ser criada uma versão intermediária - LT com sete lugares. "O consumidor é o rei", explica o executivo. O Spin também será produzido na Indonésia para abastecer parte dos outros 40 a 50 países onde deverá ser vendido. No mercado brasileiro, segundo a montadora, seus principais rivais são a VW SpaceFox, os Nissan Livina e Grand Livina e o Fiat Idea - mas, obviamente, vai brigar também com o J6, da chinesa JAC Motors.
Carregando a nova identidade visual da marca - a grade bipartida -, o Spin tem linhas semelhantes às do Cobalt e faróis que lembram a S10. Se a dianteira transmite imponência, a traseira deixa a desejar, como se houvesse algo faltando. Se as lanternas invadissem a tampa, talvez o resultado fosse mais agradável.
De série, a versão LT tem ar, direção hidráulica, ABS, airbag duplo, vidros e travas elétricas e ajuste de altura do banco do motorista e do volante. A marca vai disponibilizar para ela dois kits de opcionais, com rodas de alumínio, controle de cruzeiro, transmissão automática e bluetooth. Já na LTZ somam-se a terceira leira de banco, o rack de teto, o computador de bordo, o sensor de estacionamento e o volante multifuncional. O DVD player no encosto dos bancos é um acessório.
Internamente, ele é quase igual ao Cobalt. Compartilha painel de instrumentos, volante e outros comandos, além de ter a mesma profusão de plásticos rústicos por toda a cabine. O Spin cinco lugares oferece generosos 710 litros de capacidade do porta-malas, enquanto o LTZ acomoda ín mos 162 litros quando a terceira leira está em uso - e 553 litros quando é rebatida, já que o monovolume não permite embutir os assentos no piso, como podia ser feito na Za ra. Além disso, a versão de sete lugares, na verdade, acomoda bem apenas quatro adultos e duas crianças - ou dois adultos e cinco crianças. A terceira leira é impraticável para adultos. Ainda em relação ao Cobalt, o Spin teve sua posição de guiar elevada, que cou menos parecida com a de um sedã e mais semelhante à de um SUV. Para os motoristas com mais de 1,80 metro, como eu, o banco do motorista é incômodo: mesmo com o banco em sua posição mais baixa, você continua alto demais.
Na traseira, as lanternas caram meio acanhadas; poderiam ser maiores
Para o trem de força, a Chevrolet optou por uma nova versão do já conhecido motor 1.4 Econo.Flex. Com 1.8 litro, essa unidade gera quase a mesma potência máxima - 108 cv, contra 104 cv - , mas a grande vantagem vem no torque bem maior - são 17,1 kgfm com o derivado de cana-de-açúcar. Segundo a GM, esse motor recebeu alterações nos coletores de admissão e exaustão para entregar o torque de maneira mais igualitária em todas as faixas de rotações. Já a transmissão pode ser manual de cinco velocidades ou automática de seis - essa derivada da do Cruze, mas com uma calibração diferenciada, que casou bem com o motor. O ponto mais positivo está na grande suavidade das trocas de marcha.
O Spin não permite esconder as leiras de bancos no assoalho como a Za ra. Assim, a versão de sete lugares perde espaço para a bagagem: a terceira leira pode ter o encosto rebatido (fotos do meio) ou ser dobrada para a frente (à dir.). De qualquer forma, acomoda menos do que a de cinco lugares
materia inteiramente retirada do Motor Show
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