http://notransito.com/2012/04/mercedes-benz-cls-63-amg-parte-i/
O destino era a DVA Automóveis, representante exclusiva da Mercedes-Benz, Smart, Chrysler, Dodge e Jeep para o estado de Santa Catarina, concessionária a qual eu desconhecia, pois recentemente mudou de endereço em Blumenau e agora possui um espaço totalmente novo e de alto padrão, digno da estrela de três pontas.
Já não bastasse o meu espanto e alegria de encontrar logo na entrada da loja os dois veículos que fui conhecer, ainda me deparei com um Mercedes-Benz C 63 AMG Facelift e mais ao fundo um CL 600 V12 da segunda geração (W215). Para quem não sabe, além de o CL ser um dos modelos mais raros (especialmente com motor V12), é também o modelo de produção mais caro da marca. Entretanto, não fotografei estes dois modelos, pois o foco era no CLS 63 AMG e no SLS AMG Roadster.
No início da semana fotografei outro Mercedes-Benz CLS 63 AMG na cor Indium Grey, desta vez na concessionária DVA Automóveis de Florianópolis (SC). Ao todo são mais de cem fotos do veículo e portanto achei melhor dividir o post em duas etapas, pois assim não se torna cansativo. A matéria também será dividida em duas partes.
Chega de introduções e vamos ao que interessa…
Mercedes-Benz CLS 63 AMG
Lançado em 2003 como um coupê de quatro portas e já na segunda geração, o Mercedes-Benz CLS abriu um novo capítulo na história dos automóveis modernos. Seu design, uma mistura de sedã com coupê, com linhas ousadas, modernas e esportivas, foi o precursor para uma nova categoria, a qual atuamente está presente na maioria das marcas de prestígio. Em outras palavras, a Mercedes apostou alto e obteve tremendo sucesso. Sucesso este que levou outras marcas a fazerem o mesmo. A primeira geração do CLS, por exemplo, teve mais de 170 mil unidades vendidas mundialmente. Para um veículo de posicionamento mediano na linha de modelos da marca, é um número de vendas alto.
Eis que, coincidentemente na data de hoje, a Mercedes-Benz divulgou imagens do CSC (Concept Style Coupé), um novo coupê de quatro portas, apelidado de mini CLS. E a história acima se repete…
Por conta do seu design, o CLS foi popularmente apelidado de barata, um inseto repugnante e temido pela maioria das pessoas. Bom, de repugnante o CLS não tem nada, mas aposto que ao se deparar com um CLS 63 AMG no retrovisor pedindo passagem, muitas pessoas se sentem como se tivessem se deparado com uma barata no interior do seu veículo, e é nesta versão que focaremos daqui em diante.
O novo Mercedes CLS 63 AMG foi apresentado ao público no salão de Los Angeles (EUA) em novembro de 2010. Ganhou um desenho totalmente remodelado, seguindo uma nova tendência em design automotivo, com formas mais quadradas, iluminação em LED, espelhos fixados na porta e materiais leves como a fibra de carbono. O motor, agora um 5.5 litros também segue uma tendência chamada downsizing, termo inicialmente usado em Administração, mas que atualmente também se refere aos propulsores, que estão cada vez menores, econômicos e com uma potência proporcionalmente maior.
MOTOR & DESEMPENHO
Na linha AMG, o 6.2 litros V8 aspirado foi substituído pelo novo motor 5.5 litros V8 bi-turbo, que no CLS 63 AMG gera 557 cv de potência e 81,5 mkgf de torque. Esta potência somente é possivel graças ao pacote AMG Performance, que já vem de série no Brasil. Sem ele, o CLS 63 AMG possui 525 cv de potência e um torque ligeiramente menor. Aliado ao câmbio AMG SPEEDSHIFT MCT 7G-Tronic de 7 velocidades, o bólido acelera de 0-100 km/h em apenas 4.3 segundos e alcança os 300 km/h de velocidade máxima. Desempenho extraordinário para um sedã que beira os 5 metros de comprimento e quase 2 toneladas.
Como dito acima, a têndencia downsizing vem fazendo com que as montadoras tenham como uma de suas prioridades a redução de emissão de poluentes e consumo de combustível. Algumas das soluções encontradas pela Mercedes-Benz em seu novo motor foram a adição de dois turbocompressores para compensar a redução da litragem do motor, sistema start/stop e injeção direta de combustível.
Em relação ao motor anterior, o 6.2 litros aspirado, a redução de poluentes é de cerca de 28,5% enquanto a economia de combustível é por volta de 25%. Tudo isto com um ganho expressivo de potência e torque.
PINTURA
A pintura do Mercedes-Benz CLS 63 AMG abaixo é muito especial. O nome desta cor é Magno Allanite Grey e é oferecida através do programa de personalização da marca, que leva o nome de Designo. Esta pintura especial custa US$ 21.800,00 e já está embutido no valor total do carro, que é de US$ 319.000,00. Só vi até hoje um modelo da marca no Brasil com esta mesma pintura, um Mercedes-Benz E63 AMG (clique para ver a foto) em Curitiba (PR).
CONTINUA NA SEGUNDA PARTE…
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