Depois de lançar (com sucesso) a versão sedã do Cruze no fim de 2011, a General Motors prepara a chegada da variação hatch, prevista para este início de 2012 – nossa aposta é abril. O modelo vai substituir o Vectra GT, que parou de ser produzido sem deixar muita saudade no consumidor brasileiro. Na Argentina, porém, o hatch já está à venda, importado da Coreia do Sul. E foi lá que aceleramos a novidade.
Uma das chaves do sucesso mundial do sedã Cruze é o bom nível de equipamentos, a qualidade construtiva, o comportamento satisfatório e o conforto elevado para um modelo de médio porte. Agora, o Chevrolet chega em versão hatchback, 9 cm mais curta que o sedã em comprimento, mas com 4 cm a mais de altura na parte onde vão os passageiros traseiros, devido ao caimento suave do teto.
O desenho é sólido e moderno, digno de representar a General Motors em todo o mundo. As rodas de 17 polegadas da versão LTZ (avaliada) contribuem com o visual arrojado. A generosa distância entre-eixos favorece o espaço, até mesmo no porta-malas, de 413 litros. Um inconveniente é que a borda de carga fica a 72 cm do solo e há um desnível muito grande entre a borda e o assoalho do bagageiro, o que dificulta as operações de carga e descarga.
No interior pode-se apreciar um estilo inovador, com grande variedade de apliques metálicos na versão topo de linha. Os materiais são de boa qualidade em geral, ainda que certas peças plásticas não transmitam tanta solidez quanto o restante do conjunto. A postura frente ao volante é bastante confortável, já que os pedais têm profundidade correta e o volante pode ser regulado em altura e profundidade.
Todos os comandos têm bom acesso, e a pegada do volante é digna de nota. Os comandos do console central estão bem distribuídos e têm tamanho adequado, assim como display superior, que traz informações sobre climatização, áudio e configurações. O nível de equipamentos é bom, embora faltem alguns elementos importantes, como porta USB e Bluetooth. O espaço interno é amplo, e sensivelmente mais cômodo no banco de trás.
O motor usado na Argentina é o mesmo Ecotec 1.8 16V do Cruze brasileiro, mas no país vizinho ele só bebe gasolina, e rende 141 cv. A transmissão automática de seis marchas tem seletor que permite acionamento manual, com trocas suaves. A GM divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 11,7 s e velocidade máxima de 186 km/h. Embora sejam bons números, o desempenho nas retomadas deixa um pouco a desejar, pois o torque máximo só aparece em rotações elevadas. No Brasil, a potência chegará a 144 cv com etanol.
Dinamicamente, as leves inclinações nas curvas se devem a um sistema de amortecimento orientado ao conforto. O terreno predileto do Cruze hatch são as rodovias, onde nunca se desconecta o controle de estabilidade. Na cidade, ao contrário, as rodas aro 17 e os pneus de perfil baixo mostram certa aspereza ao passar por imperfeições.
Os candidatos a brigar com o Cruze hatch são o Ford Focus, o Fiat Bravo, o Hyundai i30 e o futuro Peugeot308, que chega em março (leia aqui). Mas não espere preço de combate. Quem aguarda um Cruze hatch mais barato que o sedã, é bom não se animar muito. Na argentina, ele custa apenas 2% menos que o três volumes, o que projeta um preço básico de R$ 66.500 no mercado brasileiro.
Uma das chaves do sucesso mundial do sedã Cruze é o bom nível de equipamentos, a qualidade construtiva, o comportamento satisfatório e o conforto elevado para um modelo de médio porte. Agora, o Chevrolet chega em versão hatchback, 9 cm mais curta que o sedã em comprimento, mas com 4 cm a mais de altura na parte onde vão os passageiros traseiros, devido ao caimento suave do teto.
Assim como o sedã, o Cruze hatch aposta na boa relação custo/benefício e em uma construção sólida
No interior pode-se apreciar um estilo inovador, com grande variedade de apliques metálicos na versão topo de linha. Os materiais são de boa qualidade em geral, ainda que certas peças plásticas não transmitam tanta solidez quanto o restante do conjunto. A postura frente ao volante é bastante confortável, já que os pedais têm profundidade correta e o volante pode ser regulado em altura e profundidade.
Materiais empregados no painel e ergonomia agradam de modo geral; comandos ficam bem posicionados
O motor usado na Argentina é o mesmo Ecotec 1.8 16V do Cruze brasileiro, mas no país vizinho ele só bebe gasolina, e rende 141 cv. A transmissão automática de seis marchas tem seletor que permite acionamento manual, com trocas suaves. A GM divulga aceleração de 0 a 100 km/h em 11,7 s e velocidade máxima de 186 km/h. Embora sejam bons números, o desempenho nas retomadas deixa um pouco a desejar, pois o torque máximo só aparece em rotações elevadas. No Brasil, a potência chegará a 144 cv com etanol.
A suspensão do Cruze hatch privilegia o conforto, mas não compromete a estabilidade, sobretudo em rodovias
Os candidatos a brigar com o Cruze hatch são o Ford Focus, o Fiat Bravo, o Hyundai i30 e o futuro Peugeot308, que chega em março (leia aqui). Mas não espere preço de combate. Quem aguarda um Cruze hatch mais barato que o sedã, é bom não se animar muito. Na argentina, ele custa apenas 2% menos que o três volumes, o que projeta um preço básico de R$ 66.500 no mercado brasileiro.
Cruze hatch deve ter preços bem próximos aos do sedã no Brasil; modelo "básico" deve partir de R$ 66.500
muito mais massa que o sedan hahaha
ResponderExcluir