Mark Fields, presidente da Ford para no continente Americano, anunciou, oficialmente, o fim da Mercury, uma empresa norte-americana com 71 anos de história, que foi criada por Edsel Ford, filho de Henry Ford.
Nos últimos dez anos as vendas da Mercury registaram uma quebra de quase dois terços, situação que originou a decisão de por fim à produção dos modelos da marca a partir de outubro de 2010.
Os planos para descontinuar a Mercury serão apresentados à administração da Ford durante o próximo mês de Julho.
Informações mostram que a marca pretende ressarcir concessionários em pelo menos 200 mil dólares, mas também existe a chance delas se tornarem concessionárias Ford.
As atenções agora se voltam a marca de luxo Lincoln.
Conheça um pouco da história da marca e dos modelos da Mercury
O modelo Mercury, conheceu dias de glória num carro pilotado por James Dean no filme “Juventude Transviada”.
O Mercury foi lançado em 1939 por Edsel Ford, filho de Henry Ford, em contraposição ao modelo Lincoln elitista.
Mas, como outras marcas secundárias de dois outros construtores americanos, Chrysler e General Motors – “Plymouth e Oldsmobile -, o Mercury foi vítima, ao mesmo tempo de uma grande concorrência e de uma falta de diferenciação” em relação a outros modelos do grupo. O Mercury passou a deter, apenas, 0,8% do mercado americano em maio passado, segundo o próprio grupo.
O nome “Mercury” foi escolhido em referência a Mercúrio, o deus do comércio e das viagens na mitologia romana.
O primeiro modelo, Mercury Eight, dotado de um motor de 95 cavalos, mais potente, vendeu bem, antes da interrupção da produção durante a Segunda Guerra Mundial.
Em 1950, a produção do Mercury chegava a 334.081 veículos, distinguindo-se, então, por seus para-choques peculiares, para-brisa dividido ao meio e um painel parecido com o de um avião.
Um toque hollywoodiano marcou o Mercury modelo 1949 que James Dean dirigiu em 1955 em “Juventude Transviada”.
A partir de 1960, houve mudança de imagem: a linha Mercury adotou carros menores e mais sóbrios, mantendo um certo luxo, com os modelos Comet e Meteor.
O Comet se impôs numa competição em Daytona, o que lhe permitiu uma boa venda, enquanto que o Cougar, mais próximo do Ford Mustang, lançado no final da década, seduziu os amantes de carros potentes.
Nos anos 1970, a marca reduziu ainda mais seus modelos, sob o impacto do choque do petróleo que levou a clientela a procurar carros de menor consumo de gasolina: Mercury comercializou nos Estados Unidos o modelo Capri fabricado na Europa.
Depois um modelo renovado do Cougar, que se tornou um best-seller no final da década, antes do lançamento do Lynx.
Em 1986, o Mercury retornou à linha aerodinâmica com o Sable, com base no grande sucesso da Ford, o Taurus.
Desde a década de 90 porém tem o início da decadência de modelos e da própria marca. Olhando o modelo abaixo, o Mercury Milan 2010 é de se perguntar o que pode ter acontecido, já que o carro honestamente é lindo…
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